Você conhece a medicina intervencionista da dor? Ela existe porque muitos pacientes, com diferentes condições clínicas e por diversas razões, não respondem bem ao tratamento medicamentoso para alívio da dor. São casos em que se faz necessário o uso de intervenções específicas que promovem o alívio imediato da dor, devolvendo ao paciente a função e a qualidade de vida.
O tratamento intervencionista da dor é indicado quando medicamentos não promovem analgesia eficaz ou quando os efeitos adversos se tornam intoleráveis. Nesse tipo de tratamento são usadas diversas técnicas minimamente invasivas para a dor, realizadas por meio de procedimentos percutâneos de forma independente ou em conjunto com outras modalidades de tratamento.
Além de uma resposta insatisfatória a outros tratamentos, fatores como localização, tipo de dor, causa, evolução da doença, aspectos emocionais e tempo de sobrevida são critérios importantes para a definição das técnicas intervencionistas a serem utilizadas, visando maximizar sua eficácia.
Dentro os procedimentos utilizados no tratamento intervencionista dor, os mais comuns são:
- Bloqueios de nervos periféricos
- Procedimentos por radiofrequência
- Neurólises químicas
- Administração de opioides por sistemas implantáveis como, por exemplo, bombas de morfina
- Implante de eletrodos para neuromodulação
A eficácia dos procedimentos intervencionistas é comprovada e são recursos importantes para o controle da dor, ajudando diversos pacientes a terem mais qualidade de vida e recuperarem a função. Esperamos que a medicina integrativa da dor cresça e se torne cada vez mais acessível a um maior número de pessoas a partir de médicos capacitados e bem treinados.
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