No ICC, Dr. José Carlos Barbe utiliza biomodelos desde 2012 para planejar procedimentos complexos
As novas tecnologias utilizadas na Medicina são cada vez mais importantes para reduzir tempo de internação, planejar com segurança procedimentos delicados, facilitar cirurgias complicadas, diminuir custos e, claro, oferecer o melhor atendimento ao paciente. O uso de biomodelos é um bom exemplo disso. O ortopedista Dr. José Carlos Barbe, do Instituto da Coluna Campinas, adota o uso dos biomodelos em casos complexos, especialmente em tumores ósseos, para planejar a cirurgia com mais segurança. Assim, quando chega ao centro cirúrgico, já sabe exatamente o que vai encontrar e o que tem de ser feito.
Dr. Barbe é pesquisador associado do Centro Tecnológico da Informação Renato Archer, uma unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), localizado em Campinas. Em uma impressora 3D, são feitos os protótipos de resina, plástico ou gesso que reproduzem em tamanho real partes do corpo humano a partir de uma tomografia.
O biomodelo permite fazer uma réplica exata da alteração anatômica a ser corrigida. “Podemos prever situações reais e conseguir operar mais rapidamente, diminuindo o tempo de cirurgia e de riscos que isso implica ao paciente, porque já fizemos a cirurgia previamente no modelo e vimos todas as dificuldades do caso”, explica Dr. Barbe.
Os biomodelos também ajudam a preservar áreas não afetadas, pois o médico consegue prever situações que podem acontecer na hora da cirurgia. Para o paciente, a grande vantagem é a segurança no procedimento, além do tempo mais curto de cirurgia, o que reduz riscos e, em alguns casos, custos de materiais.
Outra vantagem é que o médico pode fazer o procedimento cirúrgico antes de realizá-lo no paciente. “O biomodelo replica de forma realística aquilo que pode ser utilizado previamente a um ato cirúrgico”, finaliza Dr. Barbe.
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