Independência e autonomia na velhice

Frequentemente o tema é assunto nos meios de comunicação. Ao longo das últimas décadas, vem ocorrendo um aumento sustentado da população de idosos tanto em países em desenvolvimento quanto em países desenvolvidos. Esse aumento da expectativa de vida traz alguns desafios pessoais, sociais, econômicos, políticos e de saúde. Você tem se preparado para essa fase da sua vida?

A velhice faz parte. É um processo biológico inerente ao ser humano, que começa desde o momento em que nascemos. Envelhecer não significa doença, claro. Mas não podemos ignorar o fato de que as mudanças progressivas que cada pessoa passa ao longo da vida influenciam o aparecimento de doenças crônicas e afetam sua funcionalidade física.

Sim, ao longo do tempo ocorre uma diminuição da capacidade funcional no idoso, que pode ser maior ou menor, dependendo de cada pessoa, e isso pode levar a uma condição de suscetibilidade, incapacidade, afetar a qualidade e autoestima do indivíduo por sentir que não consegue realizar suas atividades por conta própria.

Com isso, torna-se cada vez mais relevante que cada um de nós construa hábitos e um modo de vida que favoreça a independência e a autonomia na velhice. E que tipo de ações preventivas devemos incluir? É muito provável que você já tenha consciência do que precisa ser feito, mas não custa lembrar:

• Movimento: quando consideramos a manutenção da saúde óssea, articular e muscular, não há como escapar da atividade física. Existem diferentes abordagens disponíveis e que podem se adequar à sua preferência. O importante é movimentar-se com foco na manutenção da mobilidade e da força muscular.
• Alimentação: a partir do que comemos, o corpo extrai os nutrientes necessários para que tenhamos energia para realizar as atividades do dia a dia. Além disso, uma alimentação saudável e equilibrada ajuda a minimizar o risco de uma série de doenças.
• Vida social: com o avançar da idade, a tendência é um aumento do isolamento social que pode levar à sensação de solidão e depressão. Manter bons relacionamentos é importante em toda a vida.
• Equilíbrio trabalho e lazer: o estresse é um grande vilão da saúde. É preciso que estejamos atentos a ele, cuidando do volume de trabalho e incluindo atividades de lazer junto das pessoas que são importantes para nós.
• Acompanhamento médico regular: o diagnóstico precoce da grande maioria das doenças é um elemento importante no prognóstico da doença e influencia a qualidade de vida ao longo do tempo. Por isso, manter consultas para check-ups regulares é essencial principalmente após os 40 anos.